E assim, a escola pública obrigatória segue até os dias de hoje, sendo constantemente considerada um espaço de controle social de grande valia à manutenção do sistema.
Porém, ironicamente, esta mesma escola, dada a capacidade de absorver cidadãos de todas as classes sociais, é de suma importância para as possibilidades de transformação social. Nenhum déspota é capaz de segurar o educador que efetivamente age nesta fronteira. É aí, na escola pública, nosso maior campo de batalha. Querem uma "educação bancária" e a isso não podemos sucumbir.
Cabe a nós, educadores, irmos além do que qualquer governo quer de nós. Lutar por quebrar a lógica manipuladora é essencial. Nosso compromisso precisa ser com cada um dos sujeitos ativos que sentam diante de nós e que, no fundo, mesmo sem saber, sonham com uma educação emancipadora.
Pensemos nessas pessoas para diariamente nos reconhecermos como personagens significativos na vida de muitos jovens em formação. Deve ser por eles o melhor de nós.
Sigamos!
Joyce Alves Rocha
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