quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Gosto ❤️

Gosto quando chega do tênis...
Ávido, faminto, suado, silencioso pra me surpreender, e quente, sobretudo quente.
Gosto de sentir seu desejo por mim, despertando meu desejo de entregar meu corpo a você.
Gosto do teu cheiro, teu gosto e teu tato em meu arrepio, teus dedos que me acariciam e de tua língua em meu sexo.
Gosto da tua forma de me olhar e, principalmente, gosto quando nossos olhares se cruzam.
Gosto quando você não se contém e diz qualquer coisa boa na cama, só por saber que gosto de ouvir, mas com palavras sinceras porque sabes a importância da sinceridade na cama e na vida.
Gosto das tantas vezes que meu corpo pulsa em gozo quando me preenches. Inteira! Com carinho e com fome. Gosto.
Gosto da entrega que o desejo deseja que não pare mais, e por isso peço pra que não pare, por te querer demais.
Gosto quando nos encontramos no pódio do desejo máximo, num só ato que se completa em gemidos de encaixe perfeito, tal qual se encaixam nossos corpos, que na sequência descansam unidos como deve ser, pelo bem da felicidade que emanam, oriunda daqueles momentos tórridos e por termos um ao outro. Com tudo isso eu só queria dizer que gosto. Simplesmente gosto. Lindamente gosto.
Gosto de você!

Uma reflexão sobre Educação Pública

Como hoje é dia do professor, é  dia de pensar. A escola pública obrigatória não é de agora. Ela nasceu no séc 18, na Prússia, é foi criada para sumária  manipulação de massas. Seguindo a linha de instrução para formação de trabalhadores espartana, a qual o castigo físico era um dos métodos impostos, a educação pública obrigatória rapidamente se espalhou pelo mundo, pelas mãos de governos despóticos. Para se ter ideia, um dos grandes amantes e defensores da educação pública obrigatória era Napoleão, por exemplo.  Ele dizia que era necessário criar um corpo docente capaz de formar "bons franceses" para o bem do seu poder. Fato, professores e curriculos podem servir muito bem a determinados interesses. A escola é usada, desde sempre, para propaganda politica, treinamento militar, fomentar ideias eugênicas, esvaziamento do pensamento critico, etc.
E assim, a escola pública obrigatória segue até os dias de hoje,  sendo constantemente considerada um espaço de controle social de grande valia à manutenção  do sistema.
Porém, ironicamente,  esta mesma escola, dada a capacidade de absorver cidadãos de todas as classes sociais, é de suma importância para as possibilidades de transformação social. Nenhum déspota é capaz de segurar o educador que efetivamente age nesta fronteira. É aí, na escola pública, nosso maior campo de batalha. Querem uma "educação bancária" e a isso não podemos  sucumbir.
Cabe a nós, educadores, irmos além do que qualquer governo quer de nós. Lutar por quebrar a lógica manipuladora é essencial. Nosso compromisso precisa ser com cada um dos sujeitos ativos que sentam diante de nós e que, no fundo, mesmo sem saber, sonham com uma educação emancipadora.
Pensemos nessas pessoas para diariamente nos reconhecermos como personagens significativos na vida de muitos jovens em formação. Deve ser por eles o melhor de nós.
Sigamos!
Joyce Alves Rocha