domingo, 25 de abril de 2010

Inquietudes e calmarias


Andei pensando sobre a maturidade…

É interessante a relação temporal com a maturidade. Hoje estou beirando os 40 (embora com carinha de “vinte e poucos" rsrsrsrs). E depois desses anos muitas vivências, sinto finalmente ter muito mais a minha vida em minhas mãos. Sinto-me mais apta a vivenciar verdadeiras tormentas marítimas típicas da juventude (busca pelo novo, reaprender a nadar cotidianamente, renovar forças, etc...) e ao mesmo tempo degustar dos prazeres de ter a serenidade de aproveitar as oportunidades e tirar delas o que há de melhor.

Digo isso muito em função do que penso em relação à emancipação. Sinto-me emancipada. Sinto-me mais livre. Hoje, cada tomada de decisão, cada vez que sinto a rédea em minhas mãos, me sinto forte. Lembro dos dias juvenis em que precisava de opiniões e aprovações para me sentir no caminho certo. Agora penso que quem determina a normalidade dos meus passos sou eu, mesmo que no caminhar (por vezes equivocado) eu tropece, sou eu quem sente as dores, e ganha experiência para aprender e continuar a andar. Só isso! E a vida continua. Continua num constante aprendizado que, creio eu, deve perdura até o fim dos dias. Certamente, não se morre disso.

Hoje vivo sem fronteiras, dou vez a minha Eros (alegria de viver), choro, rio, sorrio, sinto medo, seduzo, sobrevivo, busco, recomeço, estudo, amo, brindo, brinco, brigo, encaro, trabalho, aprendo, revejo... e vejo a vida abrindo diversas opções a minha frente. Cabe exclusivamente a mim aproveitar a força da juventude e a experiência de ter vivido um dia após o outro.

Você concorda comigo??? Já parou para pensar sobre isso???

Joyce Alves Rocha

Um comentário:

Anônimo disse...

Concordo em ordem, grau e gênero... Chegamos na maturidade de nosso amor próprio, de sabermos quem somos, de mantermos quem e o que queremos próximo e nós, é a fase da qualidade... Bjcas